UM SERVO A SERVIÇO DE DEUS !



domingo, 31 de março de 2013

Ovelha x Pastor !



Salmo 23 - [Salmo de Davi]

Vers. 01 O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.

Vers. 02 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.

Vers. 03 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.

Vers. 04 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

Vers. 05 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.

Vers. 06 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.

A ovelha pode ser chamada no masculino, de CARNEIRO e quando pequenina, de CORDEIRO.

Jesus foi chamado de Cordeiro de Deus por João Batista, em  duas ocasiões, ou seja, uma ovelhinha nova :

Jo 01.29 No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse : Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

Jo 01.36 E, vendo passar a Jesus, disse : Eis aqui o Cordeiro de Deus.

A Ovelha é um animal de enorme importância econômica como fonte de carne, laticínios, lã e couro.

As ovelhas são, quase sempre, criadas em rebanhos. O manejo requer cuidados, seja pelo fato de se tratar de um rebanho grande, ou por serem animais sensíveis.

São animais extremamente dependentes de um pastor, e sem ele, elas não conseguem :

Ø Alimentar-se bem
Ø Estar no pasto de forma segura
Ø Curar suas doenças e feridas
Ø Voltar ao aprisco quando dele se distanciam
Ø Escapar dos ataques das lavas de plantão, seu mortal inimigo

Algumas características das Ovelhas :

Ø Ovelhas são mansas
Ø Ovelhas vivem em grupo, nunca sozinhas
Ø Ovelhas tem pastor e dono
Ø Ovelhas são dependentes dos cuidados do seu pastor
Ø Ovelhas ouvem e seguem a voz do seu pastor
Ø Ovelhas não brigam entre si
Ø Ovelhas são agregadas a um rebanho

O que é, e o que faz um Pastor de Ovelhas :

Pastor é a pessoa que cuida das ovelhas. Seu trabalho vai além daquilo que se vê, e inclui :

Ø Amar o rebanho acima de qualquer outra coisa
Ø Observar o rebanho enquanto dorme.
Ø Contar as ovelhas quando saem e quando voltam ao aprisco.
Ø Antes de levá-las ao pasto, vistoriá-lo, eliminando os pequenos buracos no terreno, onde há pequenas cobras venenosas, e as plantas daninhas (venenosas).
Ø Vê locais onde não hajam lobos devoradores por perto para estabelecer o pasto e o aprisco.
Ø Cercar toda a área onde o rebanho vai pastar e ter acesso à água.
Ø Evitar buracos na cerca, por onde algumas delas possam sair.
Ø Curar as doenças e feridas de algumas ovelhas, preservando-a, e evitando a contaminação do rebanho.
Ø Levar a ovelha doente e ferida em seus ombros até o aprisco.
Ø Castigar a ovelha fugitiva quebrando sua patinha, para que não se perca.
Ferramentas do Pastor

VARA - A vara era um pedaço de pau grosso e curto, quase sempre  com uma saliência na ponta. Era usada para vários fins. Antigos pastores de ovelhas raramente eram vistos sem uma vara na mão ou presa à cintura.

Às vezes, era arremessado com extrema precisão para afugentar um predador. Outras vezes, era lançado na direção de um cordeiro teimoso, na tentativa de impedi-lo de se afastar do rebanho, ou para não se aproximar de uma planta venenosa.

CAJADO - Um cajado ou bordão, é uma vara com a extremidade superior recurvada em forma de gancho ou semicírculo. 

É usado para tocar nas patas das ovelhas de leve para que elas retornem ao seu caminho, não se desviando dele. Em algumas ocasiões, o cajado podia ser utilizado como arma. 

A ovelha conhecia o Pastor pelo cheiro do cajado que se apegava  à sua mão.

O cajado tem duas funções principais: Quando segurado pelo lado da curva, serve de vara para corrigir ou castigar as ovelhas que se desviam, e segurando-o pelo lado reto, serve para socorrer a ovelha caída em buracos ou precipício, puxando-a pela curva do cajado.
OVELHA IRRITADA É SINAL DE OVELHA DOENTE

As ovelhas ficam expostas aos insetos do campo. Existe um tipo de parasita conhecido como larva, que entra na cavidade nasal da ovelha e se aloja no seu ao cérebro, causando desinteresse pela alimentação, perda de peso, irritação e morte, se não for tratada com um azeite especial. 

É uma espécie de mosca grande, que atormenta a vida dos animais do campo. Os animais parasitados, e  apresentam substancial redução na produtividade.

Dentre as ovelhas que fogem do redil, muitas delas o fazem pelo fato de estarem gravemente infectadas por esse parasita, e assim, perdendo o senso de grupo, desconhecendo portanto, a voz de comando do seu pastor.

POR ISSO QUE O SALMISTA DAVI AFIRMA :

Sl 23.05 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.

Jo 10.04 E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz.

Ovelhas são animais extremamente dependentes de um pastor, e sem ele, elas não conseguem :

Ø Alimentar-se bem
Porque Ovelha não tem acesso ao pasto sozinha. Ela precisa ser levada ao pasto pelo seu pastor

Vers. 01 O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.

Vers. 02a Deitar-me faz em verdes pastos...

Ø Estar no pasto de forma segura
Vers. 02b... guia-me mansamente a águas tranqüilas...

Ø Curar suas doenças e feridas
Vers. 03a Refrigera a minha alma ...

Ø Voltar ao aprisco quando dele se distanciam
Vers. 03b ... guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome...

Ø Escapar das Larvas de Plantão
Vers. 04 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

As Larvas Parasitas são os grandes inimigos do rebanho.

AS GRANDES MOSCAS REPRESENTAM OS ATAQUES 
DO INIMIGO CONTRA A NOSSA VIDA

Ø Tirando a nossa paz
Ø Causando doenças espirituais
Ø Enfraquecendo a nossa fé
Ø Fazendo-nos contaminar uns aos outros
Ø Provocando canseira, enfado, fadiga, e desestimulo

Vers. 05 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.

AS OVELHAS DO SENHOR JESUS, SÃO

Ø Ovelhas mansas
Mt 11.29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.

Ø Ovelhas que vivem em grupo, nunca sozinhas
At 02.42-47 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.

Vers. 43 E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.

Vers. 44 E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.

Vers. 45 E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.

Vers. 46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,

Vers. 47 Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar. 

Ø Ovelhas que tem pastor e dono
Jo 10.11 Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas

Ø Ovelhas são dependentes dos cuidados do seu pastor
Ez 34.23 E suscitarei sobre elas um só pastor, e ele as apascentará; o meu servo Davi é que as apascentará; ele lhes servirá de pastor.

Ø Ovelhas que ouvem e seguem a voz do seu pastor
Jo 10.14 Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.

Ø Ovelhas que não brigam entre si
Jo 15.12 O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.

Ø Ovelhas que são agregadas a um rebanho
Jo 10.16 Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.

OVELHAS COM ESTE PERFIL :

A BONDADE E A MISERICÓRDIA DO SENHOR AS SEGUEM SEMPRE, E NUNCA SAEM DA CASA, DO APRISCO DO SENHOR.

Sl 23.06 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.

Pastor EDUARDO SILVA

Petrolina, 31 de Março de 2013





sábado, 23 de março de 2013

Gravatá-PE, uma viagem nos braços do tempo !

Dias 15 e 16 de março de 2013, reservei para matar as saudades de uma cidade onde vivi a maior parte de minha infância - Gravatá-PE.

Vivi ali com a minha família dos 7 aos 19 anos, portanto, 12 anos.

Voltei às casas onde moramos, às escolas onde estudei, à igreja que fez parte da minha vida de forma decisiva. Claro que, 50 anos depois, tudo está mesmo tão diferente. 

Do Rio Ipojuca só restaram  algumas poucas baronesas - vegetação que sobrevive sobre as poucas águas de esgotos que ali restam

Já foi um lindo rio cheio, com muitos peixes - aliás, pesquei muito nele com o meu amigo de saudosa memória Tércio Floriano, mas, infelizmente, do velho Ipojuca - que nasce em Belo Jardim-Pe, só restou um pequeno e poluído riacho

As pontes do terreno do banco - agora bairro São José, e da rua do norte, de madeira naquela época, agora bonitas e adequadas aos novos tempos.

Vi a estação ferroviária, agora um centro cultural, o matadouro público, as casas onde "mãe Biluca e pai Viino" moraram - meus avós maternos, os colégios : Aarão Lins de Andrade, Capitão José Primo de Oliveira e Estadual Dr Devaldo Borges, onde estudei, e ainda o Cleto Campelo...

Confesso que me emocionei passando pelas ruas 7 de Setembro, do Norte, Fiscal Tito Pinto Marques, São Sebastião e outras (veja as descrições em cada foto). Subi ao alto do Cruzeiro, de onde se pode vê toda a cidade, e os modernos e luxuosos condomínios que hoje fazem parte da beleza arquitetônica e desenvolvimento daquela linda cidade.

Passei no centro, vi onde era o Ponto Chic, o Fórum, a antiga Cadeia Pública. Fui à feira livre, provavelmente uma das maiores feitas que já conheci. Aliás, ainda criança eu trabalhei nela com um pequeno banco de verduras. 

Voltei ao açougue e ao Mercado Público, fotografei a igreja da matriz e visitei o Clube 15 de novembro, onde aprendi com os Maestros TÔTA e MANOEL BOMBARDINO, as primeiras notas musicais - toquei clarinete ainda muito criança, na banda municipal, com apenas 11 anos...

Mas, o ponto forte de tudo foi a minha igreja - Assembléia de Deus - Rua São Sebastião, 29, onde cantei pela primeira vez naquele púlpito ainda muito criança, toquei pela primeira vez acordeon (sanfona de 48 baixos), e naquele coral fui tenor durante 12 anos, às vezes sozinho, onde tive como maestros : Generino, José Antonio, Antonio Cabral e Daniel Santos ...

Estou falando da gestão do desbravador e saudoso Pastor Salustiano Siqueira Fontes, casado com a irmã Chiquinha, um homem simples, sem nenhuma formação cultural, mas de um conhecimento bíblico raro, e de uma habilidade em conduzir o rebanho do Senhor, que não vi em ninguém mais. 

Lembro que os cultos de doutrina como eram chamados às sexta feiras, era casa cheia de crentes, incrédulos e de Deus. A sociedade local enchia a igreja para ouvir um homem simples falar, ensinar a Bíblia. Era impressionante.

Claro que hoje naquela cidade tem uma nova e grande igreja sede, mas, eu fiz questão de ir à antiga, a que marcou a minha vida e escreveu uma inesquecível história em mim para sempre.

O pastor Salustiano Siqueira Fontes ia evangelizar de bicicleta - uma Monarque, e me levava no bagageiro com a sanfona nas costas, às vezes tomando chuva, pelas usinas e engenhos. 

Eu tão criança, mas, sendo sobremaneira abençoado por ajudar e acompanhar um homem que marcou história, e influenciou gerações em seu tempo.

Assim evangelizamos e ganhamos centenas de almas em Chã Grande, Cachoeira Tapada, Tabocas, Avenca, Riacho do Mel, Mandacarú, Uruçú Mirim, Bezerros, Bonito, São Joaquim do Monte, Sairé, Uzina Nossa Senhora do Carmo e outras localidades que ora me fogem à memória

Hoje nesses lugares são grandes campos individuais, mas, honra-me o privilégio de ter visto muitos desses trabalhos começarem do ZERO.

Faço aqui uma ressalva aos meus pais Helena Izabel Silva, hoje com 82 anos, e Aprígio José da Silva, in memórian, que me introduziram nos caminhos do Senhor desde quando nasci. 

Lembro de mamãe dirigindo a mocidade daquela igreja por 12 anos, além de outras atividades que sempre teve na casa de Deus. Uma história linda, um exemplo de fé, uma matriarca do evangelho em tempos tão difíceis. 

Daquele tempo na igreja, lembro ainda de alguns nomes, como os irmãos Levi Raimundo e Marta, Doralice e João Inácio, Toinha, José Lopes e Judite, Nautilia, Hortinha, Zefinha e Tércio Floriano, José Ornilio, Elias Luiz, Daniel Santos, João Teotônio, João Carneiro, Davi, Samuel, Raquel e Rute Pereira, José, Daniel, Otoniel, João, Josias, Josafá, Jesser e Isaias Siqueira, Sebastião e Maria Siqueira, Lúcia e Jocelino, Edilúcia Bernardo, Amaro, Helena, Eliã, Eliude e Rute Buarque, Kátia Torres, Antonio e Diva Bezerra, Maria Jovelina, Elias e Raquel Teotonio, Irene Gomes, Salvador, Miguel Tiburtino, Evilázio, Cícero Patrício, Tios João Silvino e Leonilda, Santina e Manuel Jacinto, Pb Pedro Francisco da Silva e esposa, Adalgiza, pais do meu cunhado Paulo Fco Silva, um incansável guerreiro da obra do Senhor em muitas cidades ali e em campos como pastor, e centenas de outros cujos nomes me fogem a memória...

A Deus e a todos que me ajudaram chegar até aqui, a minha eterna gratidão.

EDUARDO SILVA
Alto do Cruzeiro visto à distancia. Ponto mais alto da cidade
Rua de nossa casa no Terreno do Banco, agora, São José.
Esta casa foi construida por nós em barro puro (de taipa), num momento
de extrema necessidade. Era um bairro novo, quase sem habitação, um matagal
que era morada continua de muitos escorpiões e cobras venenosas.
Dá pavor lembrar ! Mas valeu, foi um escape de Deus em nossa vida
Construímos essa casa em barro. Depois a transformamos em alvenaria.
A casa da direita, tempos depois foi construída pelo Pr Pedro Francisco da Silva, pai do meu cunhado Paulo F Silva, um desbravador no campo de Gravatá, cooperador do Pr Salustiano.
Casa onde a minha irmã Eliane casou com Paulo Fco Silva. Final dos anos 70
Casa onde moraram meus tios Santina e Jacinto, no terreno do Banco (Casa azul)
Aqui na esquina era a vendinha (mercearia) do Sr., Virginio e Dona Isabel.
Nosso mercado diário de compras
(quase sempre fiado, para pagamento mensal, claro)
Casa do Sr., Virgínio e Dona Isabel,  
em frente a vendinha
O que sobrou do Rio Ipojuca.
Sim, isto ai já foi um belo rio. Aqui um exemplo vivo das agressões
urbanas. Agora, somente o esgoto da cidade e outros 
poluentes são derramados aqui
Ponte da rua do norte. Pesquei muito nesse rio, com
Tércio Floriano de saudosa memória
Restos mortais do que foi uma linda e fluente barragem
onde a água limpa jorrava. 
Ponte do terreno do banco. Era de madeira, porém, muito alta.
Já saltei dela nas águas, em tempos de enchentes...
É evidente que os meus pais não sabiam disso, rsrsrsrsr
Escola Aarão Lins de Andrade
Rua da Escola Aarão Lins de Andrade
Estudei aqui. Joguei muita bola nessa quadra. A mamãe não sabia, quando soube,
foi um escândalo para os padrões do evangelho conservador na época, kkkk
Casa da prima Lúcia e do Juscelino seu esposo, em frente a Escola A. L. de Andrade
Antiga fábrica de Café Cupido
Extinta estação Ferroviária da RFFSA (meu pai foi ferroviário),
chefe da estação em Bezzerros e Jaboatão, até se aposentar
por invalidez. Um grande lutador pela vida
Gravatá que me inspirou a escrever muitas poesias
Em frente a estação Ferroviária.
O trem era a única e grande diversão do povo. Quando passava, subindo ao sertão
ou de volta para o Recife, era uma festa popular.
Aliás, diziam que televisão de pobre eram as janelas dos trens, kkkk
Pontilhão em frente a centenária Prefeitura Municipal, por baixo do qual passava o trem
Antigo Hotel Hildebrando. Aqui se hospedou, por exemplo, o Sport Clube do Recife, num período de preparação para uma nova temporada. Esse casarão tem história...


Casa da Mãe Biluca e do Pai Viino na rua do matadouro, essa terceira
casa rosa, onde se vê um primeiro andar. Essa mercearia vizinha (verde)
já existia à época. Eita saudade forte.
O térreo do sobradinho era a casa dos meus avós maternos.
Na rua, os bois brados chegando no matadouro
era um espetáculo à parte...
Antigo matadouro público. Hoje a
Guarda Municipal
Nessa rua finalmente pude ter o meu
primeiro empreguinho descente, digamos assim
Casa do Dr Lafaí, como era chamado um dentista e
protético prático, que me deu "meu primeiro) emprego de ajudante em seu escritório.
Meu trabalho dos 16 aos 18 anos, antes de ir servir a
Aeronáutica em Recife - FAB (onde servi por 4 anos)
Ponte da rua do Norte de quem sai do centro
em direção a Br 232
Sinalização indicando o Cruzeiro
Colégio Capitão José Primo de Oliveira. Estudei aqui
Casarões que se tornaram patrimônio histórico da cidade.
Uma bela arte arquitetônica
Colégio Capitão José Primo de Oliveira. Assim era e assim continua
Essa escola tem história

Prefeitura Municipal, um prédio de 1908, portanto,
105 anos de existencia. Àquela época,
era prefeito o Sr., Aarão Lins de Andrade Filho
Colégio Salesianas, onde só a burguesia gravataense estudava
Colégio das Freiras, outra escola privada, privilégio de quem tinha dinheiro
Escola Estadual Dr Devaldo Borges. Estudei aqui


Prédio da Prefeitura Municipal, de 1908 - 105 anos
Antigo Ponto Chic, o POINT da cidade, uma das raras lanchonetes, onde todos
se encontravam. Não havia outro lugar à ir
Era ali, ou ali. Depois dos cultos a crentaiada festejava. kkkkkkkk
Uma das ruas centrais, onde começa o centro comercial
de quem vem da estação
Antigo Fórum 
Assisti muitos Júris aqui, com o famoso jurista de Recife
Dr Bóris Trindade
Atual Câmara Municipal
Antiga Cadeia Pública
Primeira rua onde moramos em Gravatá, quando saímos de Jaboatão
dos Guararapes, eu ainda uma criança 
Nesta rua moramos na casa 245. 
Aqui chegamos de Jaboatão no dia em que eu completava 7 aninhos - 30 de março de 1962,
há exatos 51 anos (completam na próxima semana)
Esta casa fica em frente a casa 245 onde moramos. Já era assim.
Nada mudou nessas 5 décadas. Era a mansão da rua, a
casa mais chique, o cartão postal da 7 de setembro
Esta rua foi onde moramos quando saimos da 7 de setembro.
Havia um cemitério na entrada da rua, que tempos depois foi demolido
Entrada da rua Fiscal Tito Pinto Marques
Nesta casa engradeada morava o Diácono João Teotônio
Moramos por alguns anos aqui. Lembro do Sr., Lula, Zezinho seu genro,
dona Biu, etc. Eita infância marcante...
Nessa casa do lado esquerdo, morou o irmão José Antonio
Capelinha do alto do Cruzeiro
Uma vista linda de toda a cidade
Eita panorama lindo, e o clima, nem falar !!!
O clima em Gravatá é o de serra - fica em cima da Serra das Russas
O Cruzeiro agora é cheio de restaurantes
Escadaria do Alto do Cruzeiro
Gravatá é a cidade com mais condomínios residenciais de luxo, do nordeste.
Nem de longe parece aquela cidadezinha dos anos 60, Rsrsrsrsrs
O centro visto do alto do Cruzeiro
Pelas ruas dessa cidade, com meus 13/14 anos, eu vendia prestação
(crediário de porta em porta),
para ter meu dinheirinho e dar uma força em casa, num momento de muitas dificuldades.
 Isto me ensinou a valorizar a vida, e saber a importância real de dinheiro.
Vendia durante a semana e cobrava 
aos domingos durante o dia...
Do Cruzeiro se vê a bela de toda a cidade. Nem dá vontade de descer, mais
Um desses condomínios residenciais...
Aqui era o cemitério mais conhecido da cidade
Capelinha do Cruzeiro
Rua da antiga Grota, que dava acesso a rua São Sebastião
Rua São Sebastião
Assembléia de Deus, minha igrejinha. Rua São Sebastião, 29
Rua São Sebastião. Rua da Assembléia de Deus (Minha igrejinha)
Antiga mercearia do Sr., Berto vizinha a igreja,
onde a garotada fazia a festa comprando doces. Eu também, rsrsrsrsrs
Igreja e casa pastoral, residencia do Pr Salustiano Siqueira Fontes
Pousei para uma foto, logicamente
Interior do templo, do jeitinho que era nos anos 60
Aqui cantei e toquei sanfona pela primeira vez, ainda tão criança
Aqui no domingo cedinho havia ensaio do conjunto, depois, escola dominical, à tarde
evangelização e à noite o grande culto. Eu e a minha familia estávamos em todos 
esses trabalho. Eu, Eliane e Elon, que já dorme no Senhor.
Não havia cançasso. Vinhamos 4 do terreno do Banco a pé...
Matei as saudades desse púlpito histórico
Presenciei festas nesse lugar, onde a glória de Deus enchia esta casa. 
Tempos dos Pastores João Amâncio, e depois, José Amaro da Silva, 
na Presidencia do trabalho em Pernambuco. Tempos que não voltam mais
Essa bancada e esse teto são originais, dos meus
tempos de criança aqui. Sentei muito neles...
Nesses bancos escrevi meus primeiros poemas musicais,
tive experiencias com Deus, e aqui, Deus escreveu uma
longe história em minha vida, me fazendo promessas que duram até hoje
Interior da igreja, do jeitinho que era na minha infância
O Pastor Salustiano as vezes dizia "Nós quer, nos vai, nos gosta", só que a 
unção de Deus na vida dele e no que ele falava, fazia uma grande diferença.
A concordância verbal era precária, a homilética, idem, mas a graça de 
Deus em sua vida era algo impressionante. Toda a cidade sabia disto.
Foi o apóstolo Paulo do seu tempo, à sua maneira, lógico.
Nessa 2a casa de cor cinza, morava a irmã Nautília, avó de Kátia Torres
Maria Siqueira e Bastião, meu primo
Maria Siqueira, filha do saudoso Pr Salustiano Siqueira, e seu esposo,
meu primo Sebastião
O primo ai é um exímio Marcineiro, ele e o filho Jeremias
Jeremias, filho único do Casal, meu primo segundo
Olha ai o Ivanildo, amigão antigo daqueles tempos
Rua da Paz, onde moraram meus avós maternos
Rua da Paz, casa dos meus avós maternos, mãe Biluca e pai Viino,
abandonada há anos. Hoje um imóvel valioso desativado.
Rua da Paz descendo para o centro da cidade
Centenário Clube 15 de novembro
Nesse clube estudaram grandes músicos pernambucanos,
dentre eles, o Maestro e baterista ADERSON, meu professor, filho do maestro
Manoel Bombardino
Alguns chamam o 15 de novembro, de : Fábrica de Músicos


Músicos ensaiando no 15 de novembro


Saída para o Recife

Praça em frente ao 15 de novembro. Eu estudei com o filho desse prefeito, 
Aarão Lins de Andrade
Centro
Mercado Público
Mercadão onde se vende de tudoooooooo


Feira Livre. Fim de tarde quase noite, e a feira a todo valor. Maravilha
Nessa feira eu tive um banquinho de verduras, para ajudar na receita em casa
Nessa feira eu levava um carrinho de mão, para por as compras das madames 
e levar à casa delas, por um trocadinho. Ficava com a mão encalejada. 
Às vezes era muito pesado e aquilo me judiava. Era preciso.
Jaca mole e dura
Manga, uma delicia
Tomate
Cebolinha
Quiabo
Mamão
Batata doce
Feijão verde
Cebola
Batata inglesa
Abacaxi
Banana Prata Verde
Maracujá
Xuxú
Cenoura
Jiló
Berinjela
Cebolinha e coentro
Macaxeira
Inhame 
Graviola
Açougue antigo, dos meus tempos de infância

Açougue Público

Coco verde
Alho
Carombola
Mel de Abelha
Condimento
Esses pousaram pra foto
Condimento/Tempero
Melancia
Uva Verde
Goiaba
Repolho
Vargem
Melancia
Feijão de corda
Melancia
Batata doce
Maçã
Uva preta
Melão
Manga Rosa
Vendedora animada. Até pediu para sair na foto
Feijão Verde em baje
Maxixe
Hummmmmmmmmmmmm
Banana Prata Madura, Hummmmmmm
Catedral Católica
Aqui era a Sorveteria Alvorada. Vendi Picolé deles à época...Era dureza,
empurrando uma carrocinha de picolé nas horas vagas - estudava pela manhã,
para ajudar em casa. Foi assim parte da minha infância

Centro da cidade. Quem disse que não tem engarrafamento ? kkkk



Essa casa é centenária. 
Escola Cleto Campelo. Aqui eu não estudei



Confesso com uma certa dose de emoção, que acabo de escrever parte de minha vida e minha história,
grato a Deus por ter me trazido até aqui, por sua infinita misericórdia.

Obs : Outras fotos complementares farão parte deste histórico brevemente.
Estou conseguindo-as para colocar neste artigo, ou num outro similar, aqui.
Aliás, aproveito para pedir aos meus amigos da época, que me enviem
por e-mail, fotos daqueles Anos Dourados. Estou aguardando.
(preduardosilva@hotmail.com)