Ouve-se todo dia em nossas igrejas, que roubar é pecado, adulterar e se prostituir é pecado, ser desonesto é pecado, não ser o exemplo de Cristo é pecado. E, de pecado em pecado se convencionou relacionar, digamos assim, os mais graves e maiores, ou mais "cabeludos", como se houvesse uma escala de classificação.
Sem a intenção de exercer aqui a função de juiz, observa-se que há uma nítida intenção de se excluir do rol de pecados, tudo o que não convém ser incluido.
É triste, deplorável, vê pastores, homens ditos de Deus, em campanhas por voto igualzinho ao mundo horierno, prometendo cargos, mudança de campos, funções de destaque, etc. É como se eles entendessem Deus como um robôzinho inoperante e incapaz de fazer prevalecer o seu querer sem a interferência deles.
Temos visto isto nesses dias mais propriamente, para a nossa decepção, em nossa denominação. Líderes e cabos eleitorais à serviço deles mesmos, dos seus interesses os mais obscuros às vezes, implorando que se vote neles ou em seus candidatos, fazendo campanhas em cultos cuja atenção e foco deveriam ser direcionados apenas e exclusivamente à Deus. Tive ciência de um culto recente, onde foi usado mais da metade do tempo se falando em determinado candidato, o que ele é, o que ele fez e o que se propõe fazer. Ele, ele e ele. Um absurdo, um abuso, uma intolerância sem limites do ponto de vista cristão e bíblico.
Não sei que exemplo esses líderes estão deixando às gerações vindouras. Bons tempos quando os homens de Deus eram escolhidos após campanhas de orações, onde Deus se manifestava e dizia quem ele queria à frente do seu povo e dos seus líderes. Faz tempo que era assim. Agora, agem assim, mundanizando o santo, colocando à frente do povo de Deus, quem eles querem e acham ser "dos seus". Um desastre o que pais sem a direção de Deus, tem feito em benefício de filhos quase sempre despreparados e sem nenhum chamado, passando igrejas, ministérios e campos para que esses néscios venham liderar. Invariavelmente isto tem dado errado, cujos resultados são sempre os piores possíveis, porque afastam, alijam Deus do processo, e fazem valer o seu "querer de homem".
Manobras e politicagens é ou não, pecado ? Estaria Deus se agradando disto? Ou muito enojado com esses seus representantes, homens cheios do "EU", de ambição por holofotes, mídia e projeções pessoais, deixando o dono da obra a kilômetros de distância ... Pensemos nisto e oremos mais por nossa Igreja e por todos esses que assim procedem, infelizmente.
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Pr Eduardo Silva
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