Não obstante presenciarmos momentos dos “tempos difíceis” ou “selvagens”, fazemos parte de uma geração privilegiada. Estamos dentro de uma época de suma importância para a Igreja de Cristo – A brevidade da Volta de Jesus!
Os sinais são tantos que não mais alertamos para aquilo que acontece ao nosso redor. A Parábola das Dez Virgens alerta para esse perigo. Cinco delas possuíam (também) lamparinas e azeite, mas não mantinham a reserva necessária para as bodas. Suas lâmpadas eram intermitentes, e poderiam apagar a qualquer momento. Não havia consistência no brilho da luz e qualquer vento poderia apagá-la.
Nessa parábola, a Palavra alerta para o momento inesperado – quando o Noivo virá – “Ouve-se um grito: aí vem o noivo!” A Bíblia fala disso alertando que o Senhor virá na hora não esperada: “Porventura quando o Senhor vier achará fé na terra?”
O versículo do qual tomamos a frase “tempos difíceis” ou “tempo trabalhosos” (2Tm 3.1), chama a atenção para “as coisas que se tornarão piores à medida que o fim se aproximar (...). Os últimos dias serão assimilados por um aumento cada vez maior se iniqüidade no mundo, um colapso nos padrões morais e a multiplicação de falsos crentes e falsas igrejas dentro do reino de Deus (...). Esses tempos serão espiritualmente difíceis e penosos para os verdadeiros servos de Deus” (Bíblia de Estudo Pentecostal).
Temas-sinais do fim
Os temas que refletem os últimos tempos se perdem de vista. Há pouco mais de três décadas, precisamente no início dos anos sessentas, não se via tantos sinais. Mas a partir dela, quando se implantou a Revolução Cultural, os sinais brotam como ervas daninhas. Os filhos das gerações de 60 e 70 – a época dos hippies e Beatlhes geraram os pais liberais de hoje, a geração do anarquismo, de Guevara, que adotou como filosofia de vida o ditado espanhol: “Se há governo sou contra”. Esta filosofia está de acordo com o texto de 2Tessaloninces 2.4: “o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora...”.
Perdemos referenciais de valores éticos, conceitos de moral, postura humana e educação, reflexos da Pós-modernidade, e com ela o efeito utilidade, em que os valores são medidos a partir do conceito de útil. Dado a isso os órgãos ligados à medicina prega a Ortotanásia (morte correta), com a idéia de morte com dignidade. Por ela todos os meios de sobrevida ministrados a um paciente seriam interrompidos, com autorização de familiares, para que o paciente “deixe de sofrer” e morra de forma correta e assistida.
Por trás de toda essa “bondade” existem inúmeros interesses e valores (de mercado).
Há uma busca desenfreada pelo ter em detrimento ao ser. As novidades brotam como joios.
Simultaneamente aos acontecimentos, o homem fala o que sente e já alerta para o fim do mundo. Isso não traduz nenhum tipo de sentimento religioso, mas da expressão natural daquilo que se vê.
Estima-se que 10 milhões de norte-americanos acham que a hora está próxima. “Eu acho que o mundo vai acabar e espero que seja pela vontade de Deus, mas acho que a cada dia nos sobra menos tempo”, observa o ex-secretário de Defesa dos EUA, Caspar Weinberger.
Falência do sistema financeiro
O sistema financeiro do mundo está falido. Vários países tentam conviver com uma bolha que ameaça explodir a cada dia. Os Estados Unidos, a mais estável economia do mundo, também sofre influências de fora e internas em sua economia, especialmente em função dos efeitos da globalização. Atualmente, é alvo de mais uma crise, que, embora cíclica, como tem sido todas elas até aqui. Mas uma hora dessas a bolha explode.
No atual sistema financeiro e egoísta, trilhões de dólares, teoricamente de ninguém, roda pelo mundo nas mãos de investidores, que participam de uma corrida desenfreada e egoísta em busca de lucros.
Tudo isso acontece devido à globalização. Ela torna o sistema financeiro bastante vulnerável e atinge a estabilidade econômica do mundo. Na verdade, o mundo está falido no que tange à economia. Governantes e líderes do mundo já pensam em um outro sistema financeiro.
O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, quando convocou países ricos para discutir os problemas financeiros do mundo, declarou o seguinte: “Este é o maior desafio financeiro que o mundo enfrenta em 50 anos”.
Precisamos acelerar nossos esforços para reformar o sistema financeiro internacional (...) e discutir maneiras de adaptar a arquitetura financeira do século 21”. Bill Clinton falou da “crise financeira global” e que “O crescimento interno depende do externo”. Estas declarações fazem referências à corrida da globalização, que é um caminho predito pela Palavra, necessário ao mundo e sem volta.
Novo sistema
O mundo já experimentou alguns sistemas de troca. Primeiro o homem carregava a mercadoria nas costas para trocar por outra. Um saco de arroz, por exemplo, poderia ser trocado por um carneiro. A pessoa que possuía o animal – com carne, lã e gordura – e não possuía grão, tinha como única maneira a troca – sistema de compra e venda da época. Mas com a evolução houve a necessidade de aprimoramento.
Depois de muitos avanços, o homem inventou a moeda. Um sistema interessante. Por ele, se evitava todo o transtorno causado pelo transporte de produtos de um lado para outro. O sistema foi tão bom que teve desdobramentos maravilhosos. Com ele o homem passou a ter mais ambições, e já podia armazenar riquezas, não mais em um amontoado de coisas ou produtos, mas em moedas. No auge do desenvolvimento da nova descoberta surgiu o dinheiro de plástico (cartão de crédito).
Mas João profetizou que chegaria um tempo quando o homem não iria negociar – comprar ou vender – caso não tivesse em si próprio o sinal ou número de um cadastramento: “para que ninguém possa comprar ou vender... senão aquele que tiver o número”, Ap 13.18.
O dinheiro sempre evoluiu. A humanidade passou a depender dele. O simples papel chegou a delimitar valores.
Entretanto, o mundo caça, a qualquer custo, um novo meio de sobrevivência. Desta vez não é um pequeno grupo de pessoas, como do primeiro sistema. Uma multidão de mais de mais de 6 bilhões de homens não vê a luz no túnel, mas somente trevas:
“A catástrofe econômica, social e política no Brasil é uma possibilidade concreta e muito grande, dadas as condições internas adversas, que já estão postas, e as externas, globais, que poderão se generalizar a qualquer momento. A catástrofe planetária é quase uma certeza. O que não se sabe ainda é como, por onde e exatamente quando começará”. Está é a opinião de Luiz Carlos Gomes Soares, de Curitiba, publicada na Folha de São Paulo, de 14/8/98.
Na verdade o mundo está se fundindo em blocos porque não tem alternativa. Os críticos da globalização devem saber que ela é irreversível. A Europa começou a se unir como forma de resolver seus problemas. E as demais regiões do planeta seguiram os mesmos passos. Não há retorno e tampouco outro caminho humano.
Depois o homem dará o salto final para unir os blocos em um só e dar o poder a um único governo mundial – o Anticristo. É tempo de Teshuvá – arrependimento e reencontro –, conforme Lamentações de Jeremias 5.
Antônio Mesquita é ministro do Evangelho, editor-chefe do Departamento de Jornalismo da CPAD; presidente do Conselho de Comunicação da CGADB e autor dos livros Tira-dúvidas da Língua Portuguesa; Ilustrações para Enriquecer suas Mensagens; e Pontos Difíceis de Entender (CPAD).
Os assuntos tratados nesse artigo são tratados em seu último livro, recém lançado Fronteira Final – O ALERTA DOS POLOS – Cientistas alarmados com o ritmo do derretimento do gelo polar (Veja)
Neste livro são analisados os sinais dos últimos tempos. A iniciativa do autor se deu em virtude da divulgação da ONU dos riscos oferecidos à humanidade, devido ao aquecimento da Terra e o conseqüente degelo polar. O livro inclui ainda novos focos, que também apontam para o mesmo caminho: o Fim!
Previsões científicas e até profecias do cientista judeu Newton, além, obviamente, das profecias maiores – as sagradas são analisadas no livro.
O objetivo é despertar para a realidade da época em que vivemos – uma geração privilegiada, pois estamos rodeados de eventos preditos, que os nossos primeiros irmãos gostariam de presenciar. Com certeza se alegrariam pela ocorrência de sinais, que indicam a brevidade da Volta do Senhor Jesus.
Pela primeira vez percebeu-se que o mundo todo se dobrou diante do perigo, dos riscos. A verdade é que a doença anunciada há tanto tempo, levou o enfermo globo terrestre ao pedido de tratamento intensivo, ou então, morrerá.
A mídia em todo o mundo publicou matéria em tom de alerta, com base no relatório da ONU sobre a ameaça de degelo polar. O meio ambiente está enfermo e coloca o mundo na UTI.
Nunca se viu algo tão amedrontador, desde 1850, quando a medição da temperatura da Terra passou a ser medida de maneira mais confiável. A elevação nos últimos anos acelerou com o aumento de 0,13ºC por cada década. A concentração de CO² na atmosfera, a partir do século 18, com a Revolução Industrial, quase duplicou e passou de 220 partes por milhão (ppm) para 383. O que mais assusta é que a segunda parte do relatório denominado AR4, apresentado em abril/2007, indica que o Sol “leva a culpa” por somente 7% do aquecimento...
“Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis” (Mt 24.44). “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor”, Mt 24.42, mas “quando virdes todas essas coisas, sabei que Ele está próximo”, Mt 24.33.
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Pr Antônio Mesquita. E-mail : mesquita.antonio@cpad.com.br
(Extraido do site www.cpad.com.br, link: artigos)
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Pr Eduardo Silva
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