UM SERVO A SERVIÇO DE DEUS !



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Um crime em Recife, que chocou o Brasil !

Bispo Robinson Cavalcanti e esposa são brutalmente assassinados



Com profunda tristeza e pesar nós anunciamos que faleceu nesta madrugada nosso querido bispo e pai em Deus, D. Robinson Cavalcanti. Ele foi assassinado nesta noite junto com sua esposa em sua casa.
Ainda não temos muitos detalhes quanto às circunstâncias e sobre o sepultamento.
Segue o curriculum de D. Robinson, que apesar de extenso não reflete nem de longe a importância que ele tem para nós:
Dom Edward ROBINSON de Barros CAVALCANTI, nasceu no Recife-PE, em 21 de junho de 1944, filho de Edward Lopes Cavalcanti e Gerusa de Barros Cavalcanti. Aos três anos de idade se mudou para a cidade de União dos Palmares, em Alagoas, onde estudou até o Curso Ginasial (8ª série), onde seu pai era empresário e político, e onde participou, como criança e adolescente da Paróquia de Santa Maria Madalena (da Igreja Católica Romana), e da política estudantil, através do Grêmio do Colégio e da União dos Estudantes Secundaristas de Alagoas (UESA). Nessa época passou, ocasionalmente, a freqüentar sessões kardecistas (religião da família do seu genitor) e a ser evangelizado por amigos Batistas e Adventistas do 7º Dia. No início de 1962 desvincula-se da Igreja Romana e do Espiritismo Kardecista, concluiu o Curso Clássico e o Curso de Língua e Cultura Hispânica. Em 31 de outubro de 1963 (Dia da Reforma) foi confirmado na Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB).
De 1963 a 1966 cursou Licenciatura em Ciências Sociais na Universidade Católica de Pernambuco (dos Jesuítas), e Língua Inglesa, na Sociedade Cultural Brasil-EEUU. De 1963 a 1967 cursou, simultaneamente, o Bacharelado em Direito na Universidade Federal de Pernambuco, participou da política estudantil, integrando o Diretório Acadêmico“Demócrito de Souza Filho”, da Faculdade de Direito, e do Teatro Universitário. Ingressou na ABU (Aliança Bíblica Universitária).
Fez estágio no Departamento de Ciências Sociais da Universidade da Califórnia, em Los Angeles.Iniciou sua vida como Advogado, Assessor da ABU (10 anos) e professor nos Colégios Agnes Erskine (Presbiteriano), Americano Batista e Sagrado Coração Eucarístico de Jesus. Optou pela carreira universitária, como professor de Ciência Política, na Faculdade de Filosofia do Recife (FAFIRE, das Irmãs de Santa Dorotéia), Seminário Presbiteriano do Norte, Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
Em 1974-1975 cursou o Mestrado em Ciência Política no Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ), da Universidade Cândido Mendes, defendendo (como denominada então), a tese: ”Alagoas – a Guarda Nacional e as Origens do Coronelismo”. Foi Evangelista e Candidato ao Ministério na IELB.Participou da fundação (1970) da Fraternidade Teológica Latino-americana (FTL), onde integrou, por sete anos, a sua Comissão Executiva. Integrou, também, a Comissão de Convocação do Congresso de Lausanne (1974), e a Comissão de Lausanne para a Evangelização Mundial (LCWE), por quatro anos, bem como a Comissão Teológica da Aliança Evangélica Mundial (LCWE), na Unidade “Ética e Sociedade”.
Filiou-se aos Gideões Internacionais e ao Rotary Club. Passou a colaborar como articulista na imprensa escrita. Por 10 anos escreveu a coluna dominical “Evangelismo” no Jornal do Commércio, e, por dois anos a coluna “Panorama Evangélico”, do Diário da Noite. Escreveu, por cinco anos, para a revista Kerygma (São Paulo), e foi o mais antigo colaborador da revista Ultimato (Viçosa-MG.)
Ao todo são mais de 1.000 artigos sobre Teologia e Ciência Política, publicados no Brasil e no Exterior. Atuou, também, na rádio e na televisão, em programas religiosos e políticos, passando a dar conferências no país e no exterior, principalmente na área de Ética Social. Como convidado do Governo, pregou no Culto Semanal dos Deputados, na Capela do Parlamento da Suécia.
Foi candidato a Deputado Estadual, em 1982, pela oposição ao Regime Militar (e membro do Diretório Municipal do PMDB do Recife), e participou das campanhas pela Anistia e pelas ‘Diretas Já’.
Nas Universidades – onde lecionou por 35 anos – integrou quase todos os Colegiados Superiores.
Foi Coordenador de Graduação, de Pós-Graduação (Especialização), de Mestrado, Chefe de Departamento, e, finalmente, Diretor do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFPE. Foi professor conferencista-visitante na Universidade do Alabama, em Birmingham, lecionando a disciplina “Sistemas Políticos Comparados”. Foi Assessor do Conselho Regional de Pernambuco do Colégio Notarial do Brasil, da Prefeitura da Cidade do Recife (e membro do Conselho Municipal de Educação) e, do então Deputado Federal, Humberto Costa. Coordenou, entre as igrejas evangélicas, a nível nacional, as campanhas presidenciais de Lula, de 1989 e 1994.
Militou no Partido dos Trabalhadores, onde foi membro do Diretório Municipal e candidato a vice-prefeito de Olinda (1996). Filiado a duas Seções Sindicais da ANDES – Sindicato Nacional (dos Professores Universitários) foi candidato a uma das vice-presidências da entidade, na chapa encabeçada pela professora e ex-prefeita de Fortaleza,Maria Luiza Fontenelle.Foi presidente da ASAS, ONG de apoio aos portadores de HIV/AIDS. Participou da campanha do “Parlamentarismo” e da campanha pelo “Fora Collor”.
Por cinco anos, integrou o NIES – Núcleo Interdisciplinar de Estudo sobre a Sexualidade da UFPE, participando de debates sobre o tema em várias instituições, inclusive defendendo, como convidado, a posição ortodoxa da Igreja, na Semana Cultural do “V Congresso Brasileiro de Homossexuais”. Compatibilizando a defesa da Ética Bíblica com a defesa da Cidadania, integrou o grupo de pastores evangélicos que subscreveu o manifesto de apoio a Emenda Marta Suplicy (direitos patrimoniais e previdenciários).
Definindo-se como um democrata, nacionalista, federalista, regionalista, municipalista, parlamentarista, defensor de uma Sociedade Solidária e de uma Economia pós-Capitalista, inspirada nos valores judaico-cristãos, participou de um sem número de movimentos em defesa da Justiça Social, sempre encarando tal participação como expressão de um ministério profético.
Depois de anos de estudo e aproximação, filiou-se a então Igreja Episcopal do Brasil (IEB), Paróquia da Santíssima Trindade, pelas mãos do Bispo Dom Edmund Knox Sherril, em 21 de junho de 1976, sendo, sucessivamente, Leitor (Ministro Leigo), membro de Junta Paroquial, Postulante e Candidato às Sagradas Ordens, Diácono e Presbítero, trabalhando na Santíssima Trindade, Bom Samaritano, Emanuel e Redenção. Foi Delegado Sinodal e membro da JUNET mais de uma vez, tendo ministrado em encontros anglicanos em vários países. É membro, há mais de 10 anos, da diretoria internacional da EFAC – Fraternidade dos Evangélicos na Comunhão Anglicana, e membro da Ekklesia.
Em 1997 foi eleito, sagrado e instituído Bispo da Diocese Anglicana do Recife, comparecendo à Conferência de Lambeth, de 1998, participando, ativamente, da rede de correntes ortodoxas anglicanas, no tocante às Sagradas Escrituras, os Credos e a Ética Histórica da Igreja.Fez sua formação teológica por extensão no Seminário Concórdia (da IELB), no NAET – Recife, e nos Cursos de Capacitação de Obreiros da ABU (IFES – Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos), no Brasil, Equador, EEUU, Áustria e Inglaterra, tendo estudado com vários teólogos anglicanos, como o Rev. John Stott.
Participou dos seminários internacionais que redigiram os documentos “Ä Responsabilidade Social da Igreja“, (Grand Rapids, EUA), “O Evangelho e a Cultura” (Willowbank, Bermudas), “Estilo de Vida Simples como Opção Cristã”(Hoddesdon, Inglaterra), “Ä Declaração de Jarabacoa sobre os Cristãos e a Ação Política” (Jarabacoa, República Dominicana), bem como do Congresso Internacional de Evangelismo (Pattaya, Tailândia), Congresso de Evangelistas Itinerantes (Amsterdã, Holanda), Lausanne II (Manila, Filipinas) e do Seminário para Escritores Evangélicos do Terceiro Mundo (John Haggai Day Center, Cingapura), dentre outros.
Membro da Academia Pernambucana de Educação e Cultura, Academia Pernambucana de Ciências Jurídicas e Morais e Cidadão Honorário da Cidade de Olinda-PE.Como Bispo Diocesano, ordenou 99 Diáconos e 85 Presbíteros. Nesses sete anos foram abertas 34 das presentes 44 comunidades da Diocese Anglicana do Recife, criados projetos sociais, arcediagados, secretarias e comissões, e reformulados os Cânones, estimuladas as vocações, criado o Diaconato Permanente e o Ministério Local, bem como a instituição de Ministros Leigos e Evangelistas.
Na IEAB foi presidente da Junta Nacional de Educação Teológica – JUNET.Distante do Fundamentalismo e do Liberalismo, considerava-se um Cristão, Protestante, Evangélico, Anglicano, defensor da Teologia da Missão Integral da Igreja.Foi Presidente da OMEB – Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil – Secção de Pernambuco, e um dos idealizadores e membro da primeira diretoria nacional do MEP – Movimento Evangélico Progressista.A Diocese Anglicana do Recife, por suas posições oficiais, integra a maioria ortodoxa da Comunhão Anglicana.
Praticou esportes na juventude, gostava de teatro, cinema e música (do clássico ao folclórico), de praia (particularmente Paripueira–AL), Era aposentado (Professor Adjunto, IV) da UFPE e UFRPE.
Nós da Paróquia Anglicana da Santíssima Trindade amávamos o nosso bispo e estamos sofrendo muito. Rogamos à Deus que console o nosso coração bem como a toda a nossa Diocese que igualmente está de luto.
O Senhor nos Deus D. Robindon, o Senhor nos tomou D. Robinson. Louvado para sempre seja o Nome do Senhor.


TRAGÉDIA


Segundo a família, acusado de matar os pais em Olinda voltou diferente dos EUA

"Ele voltou esquisito, com tatuagens espalhadas pelo corpo, mas estava carinhoso. Saiu com a família para comer e tudo (...) O motivo do crime, realmente, ninguém sabe", conta Lúcia Ferreira, sobrinha do bispo

Publicado em 27/02/2012, às 15h47

Do JC Online

Eduardo Olímpio Cotias Cavalcanti (foto) é acusado de cometer o crime / Foto: Milton Raulino / Especial para o JC

Eduardo Olímpio Cotias Cavalcanti (foto) é acusado de cometer o crime

Foto: Milton Raulino / Especial para o JC

Segundo a família do bispo Robinson Cavalcanti, assassinado junto com sua esposa, Miriam Cavalcanti, na noite desse domingo (26), o acusado de ter cometido o crime - o filho adotivo do casal, Eduardo Olímpio Cotias Cavalcanti, de 29 anos - teria voltado um pouco esquisito dos EUA, embora não tenha retornado apresentando sinais de agressividade.

"Ele voltou esquisito, com tatuagens espalhadas pelo corpo, mas estava carinhoso. Saiu com a família para comer e tudo (...) O motivo do crime, realmente, ninguém sabe", conta Lúcia Ferreira, sobrinha do bispo e prima do suspeito.

Segundo Lúcia, a expectativa da família é que o velório ocorra na quarta-feira (29) e que o enterro seja realizado na quinta (1º). A decisão está demorando porque Robinson, por ser bispo e uma "pessoa do mundo", era um homem importante e, portanto, religiosos de outras partes do mundo estão vindo ao Recife para resolverem questões burocráticas da Igreja e, além disso, para participarem do enterro do casal.

A família faz questão que o casal Robinson e Miriam sejam enterrados juntos, pois ficaram unidos até na morte. Ainda de acordo com Lúcia, seus tios fizeram tudo pelo filho e dedicaram suas vidas a ele.

O Instituto de Medicina Legal informou que os corpos já estão prontos para serem liberados.

CASO -
 Eduardo Olímpio Cotias Cavalcanti é acusado de ter esfaqueado os pais adotivos por volta das 22h desse domingo (26). Após ferir mortalmente o pai e a mãe, Eduardo desferiu golpes de faca contra si mesmo e ingeriu uma alta dose de substâncias, numa tentativa de suicidar-se. Neste momento, ele se encontra no Hospital da Restauração, onde respira com a ajuda de aparelhos.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Um homem de Deus sendo martirizado pelo amor do evangelho !

INFELIZMENTE O SERVO DE DEUS IRANIANO FOI EXECUTADO !
Youcef Nadarkhani foi executado no Irã. Ele é o pastor cristão que foi preso e condenado pelos tribunais no Irã de por ser um cristão. Agora ele foi executado apesar de apelos internacionais para poupar sua vida. Ele foi enforcado hoje.
Youcef Nadarkhani foi preso em 2009 por ser um cristão em um país muçulmano - especificamente o Irã. O Pastor de 34 anos de idade ,pai e esposo ... foi acusado de se recusar a se converter ao islamismo. Foi-lhe dada a oportunidade de renunciar à sua religião cristã e se recusou, o que resulta é a sua condenação e sentença de morte por enforcamento.
Há notícias de última hora que ele foi condenado à morte por enforcamento por causa de sua recusa em renunciar à sua religião cristã e a aceitação do Islã
Youcef Nadarkhani Executed: Christian Pastor Hanged in Iran for Being Christian
Youcef Nadarkhani has been executed in Iran. He is the Christian pastor who has been imprisoned and found guilty by the courts in Iran of being a Christian. Now he’s been executed in spite of international appeals to spare his life. He was hanged today.
Youcef Nadarkhani was arrested in 2009 for being a Christian in a muslim country – specifically Iran. The 34-year-old father and husband was charged with refusing to convert to Islam. He was given the opportunity to renounce his Christian religion and refused, resulting is his condemnation and sentence to death by hanging.
There is breaking news that he has been put to death by hanging because of his refusal to renounce his Christian religion and acceptance of islam.                                                                          
                          POSTAGEM DE 05.03.2012, ÀS 22:48


Comentário : Enquanto um servo de Deus é executado no mais legítimo exercício do seu santo ministério, e numa prova de fidelidade a Deus, muitos dos nossos líderes brasileiros estão se enfrentando, brigando por espaço, por mídia, por glamour, holofotes, notoriedade, fama, dinheiroooooooo. 

São muitas irregularidades que vão de ascensão ao poder (posto) de forma desonesta, suja, imoral, ajudados por parentes, que, fazendo da obra de Deus capitania hereditária, deixam tudo em família, comprando votos, negociando campos, fazendo todas aquelas maracutaias da podre e sórdida política mundana.

Assim está o evangelho de hoje, o evangelho dos homens que não pensam em almas, em vidas sem Deus, e sim, em seus benefícios próprios. Que exemplo desse apóstolo !

Jesus precisa voltar, e logo !


Youcef Nadarkhani com a família; condenado por não se converter ao islamismo, ele poder ser o primeiro iraniano executado em 20 anos devido à religião

Um pastor que se converteu do islamismo para o cristianismo foi condenado à pena de morte no Irã por recusar voltar à sua antiga religião. As informações são do jornal britânico "Daily Mail".
Youcef Nadarkhani, 34, se recusou a cumprir uma ordem judicial que o obrigava a se converter novamente ao islamismo. A sentença foi proferida por uma corte na província de Gilan, na cidade de Rasht.
O pastor foi detido em outubro de 2009 quando tentava registrar sua igreja na cidade. Youcef começou a questionar a supremacia dos muçulmanos para doutrinar as crianças, e acabou acusado de tentar "evangelizar" muçulmanos e de abandonar o islamismo, o que pode levar à pena de morte no país.
Sua primeira condenação aconteceu em 2010, mas a Suprema Corte do Irã interveio e conseguiu adiar a sentença. Ao ser revisto, o processo resultou na mesma condenação ao fim do sexto dia de audiência, nesta quinta-feira.
No tribunal, o pastor disse que não tinha intenção de voltar ao islamismo, chamando sua crença anterior de "blasfêmia". 
Agora, a defesa de Youcef tentará novamente recorre à Suprema Corte, pedindo a anulação da pena. O advogado de Youcef, Mohammed Ali Dadkhah acredita que tem 95% de chance de anular a sentença.  No entanto, alguns apoiadores temem que a Suprema Corte demore para analisar o pedido e o pastor seja executado nos próximos dias.
O ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, comentou o caso e pediu que o Irã cancele a sentença. "Eu repudio o fato de que Youcef Nadarkhani, um líder cristão, possa ser executado por se recusar a cumprir a ordem da Suprema Corte para que ele se convertesse ao islamismo. Isso demonstra que o regime iraniano continua não respeitando o direito à liberdade religiosa".
O último cristão executado por questões religiosas no Irã foi o pastor da Assembleia de Deus, Hossein Soodmand, em 1990. No entanto, dezenas de iranianos que se converteram ao cristianismo foram misteriosamente assassinados nos últimos anos.
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Algumas considerações deste blog :
1) O que está sendo feito pelo governo brasileiro no sentido de reverter esta pena ?
2) O que está sendo feito pelas lideranças evangélicas do nosso Brasil, no sentido de pressionar o governo Brasileiro a se manifestar ?
3) O que estamos fazendo como igreja do Senhor ?
4) Onde estão os políticos ditos evangélicos brasileiros, que ignoram este triste episódio ?
Pastor EDUARDO SILVA

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Pastor Ricardo Gondim abre o verbo !

Polêmico Pastor Ricardo Gondim anuncia que não faz mais parte do “Movimento Evangélico”: “Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade”
O pastor Ricardo Gondim, da Igreja Betesda, anunciou em seu site, através O pastor Ricardo Gondim, da Igreja Betesda, anunciou em seu site, através de um artigo, que está rompendo com o Movimento Evangélico. Narrando suas experiências religiosas desde adolescência, quando abandonou o catolicismo inquieto pelo que chamou de “dogmas” da igreja romana, o pastor falou sobre o que o fez romper com a Igreja Presbiteriana e com a Assembleia de Deus, exemplificando cada caso.

Agora, se dizendo sem saber para onde ir, afirma que está querendo “apenas experimentar a liberdade prometida nos Evangelhos” e que não abandonará sua vocação de pastor e continuará servindo na Betesda.

Os motivos listados por Gondim em seu artigo reclamam da transformação do evangelho em negócio, e se diz “incapaz de tolerar” a transformação da fé em negócio. “Não posso aceitar, passivamente, que tentem converter os cristãos em consumidores e a igreja, em balcão de serviços religiosos. Entendo que o movimento evangélico nacional se apequenou. Não consegue vencer a tentação de lucrar como empresa. Recuso-me a continuar esmurrando as pontas de facas de uma religião que se molda à Babilônia”, acusa o pastor.

A falta de afinidade com os grandes líderes evangélicos nacionais também é colocada como uma questão de peso e decisiva para o rompimento: “Não consigo admirar a enorme maioria dos formadores de opinião do movimento evangélico (principalmente os que se valem da mídia). Conheço muitos de fora dos palcos e dos púlpitos. Sei de histórias horrorosas, presenciei fatos inenarráveis e testemunhei decisões execráveis”, afirma o pastor, sem citar nomes.

Em mais uma crítica direta à teologia da prosperidade, que tem sido priorizada em diversas denominações, o pastor Gondim afirma que a igreja se tornou inútil ao pregar essa mensagem: “No momento em que o sal perde o sabor para nada presta senão para ser jogado fora e pisado pelos homens. Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade por priorizar a mensagem que promete prosperidade. Como conviver com uma religião que busca especializar-se na mecânica das “preces poderosas”? O que dizer de homens e mulheres que ensinam a virtude como degrau para o sucesso? Não suporto conviver em ambientes onde se geram culpa e paranoia como pretexto de ajudar as pessoas a reconhecerem a necessidade de Deus”.

Um texto publicado pelo jornalista Paulo Lopes, atribuído a José Geraldo Gouvêa, ateu declarado, afirma que “Gondim não tem para onde ir, a não ser os braços do ateísmo”. O autor do texto afirma se identificar com o pastor, “uma espécie de Leonardo Boff evangélico”, fazendo menção ao ex-frei e crítico ferrenho da Igreja Católica.

Confira abaixo a íntegra do artigo “Tempo de Partir”, do pastor Ricardo Gondim:

Não perdi o juízo. Minha espiritualidade não foi a pique. Minhas muitas tarefas não me esgotaram. Entretanto, não cessam os rótulos e os diagnósticos sobre minha saúde espiritual. Escrevo, mas parece que as minhas palavras chegam a ouvidos displicentes. Para alguns pareço vago, para outros, fragmentado e inconsistente nas colocações (talvez seja mesmo). Várias pessoas avisam que intercedem a Deus para que Ele me acuda.

Minha peregrinação cristã está, há muito, marcada por rompimentos. O primeiro, rachei com a Igreja Católica, onde nasci, fui batizado e fiz a Primeira Comunhão. Em premonitórias inquietações não aceitava dogmas. Pedi explicações a um padre sobre certas práticas que não faziam muito sentido para mim. O sacerdote simplesmente deu as costas, mas antes advertiu: “Meu filho, afaste-se dos protestantes, eles são um problema!”.

Depois de ler a Bíblia, decidi sair do catolicismo; um escândalo para uma família que se orgulhava de ter padres e freiras na árvore genealógica – e nenhum “crente”. Aportei na Igreja Presbiteriana Central de Fortaleza. Meus únicos amigos crentes vinham dessa denominação. Enfronhei em muitas atividades. Membro ativo, freqüentei a escola dominical, trabalhei com outros jovens na impressão de boletins, organizei retiros e acampamentos. No cúmulo da vontade de servir, tentei até cantar no coral – um desastre. Liderei a União de Mocidade. Enfim, fiz tudo o que pude dentro daquela estrutura. Fui calvinista. Acreditei por muito tempo que Deus, ao criar todas as coisas, ordenou que o universo inteiro se movesse de acordo com sua presciência e soberania. Aceitei tacitamente que certas pessoas vão para o céu e para o inferno devido a uma eleição. Essa doutrina fazia sentido para mim até porque eu me via um dos eleitos. Eu estava numa situação bem confortável. E podia descansar: a salvação da minha alma estava desde sempre garantida. Mesmo que caísse na gandaia, no último dia, de um jeito ou de outro, a graça me resgataria. O propósito de Deus para minha vida nunca seria frustrado, me garantiram.

Em determinada noite, fui a um culto pentecostal. O Espírito Santo me visitou com ternura. Em êxtase, imerso no amor de Deus, falei em línguas estranhas – um escândalo na comunidade reverente e bem comportada. Sob o impacto daquele batismo, fui intimado a comparecer à versão moderna da Inquisição. Numa minúscula sala, pastores e presbíteros exigiram que eu negasse a experiência sob pena de ser estigmatizado como reles pentecostal. Ameaçaram. Eu sofreria o primeiro processo de expulsão, excomunhão, daquela igreja desde que se estabelecera no século XIX. Ainda adolescente e debaixo do escrutínio opressivo de uma gerontocracia inclemente, ouvi o xeque mate: “Peça para sair, evite o trauma de um julgamento sumário. Poupe-nos de sermos transformados em carrascos”. Às duas da madrugada, capitulei. Solicitei, por carta, a saída. A partir daquele momento, deixei de ser presbiteriano.

De novo estava no exílio. Meu melhor amigo, presidente da Aliança Bíblica Universitária, pertencia a Assembleia de Deus e para lá fui. Era mais um êxodo em busca de abrigo. Eu só queria uma comunidade onde pudesse viver a fé. Cedo vi que a Assembleia de Deus estava engessada. Sobravam legalismo, politicagem interna e ânsia de poder temporal. Não custou e notei a instituição acorrentada por uma tradição farisaica. Pior, iludia-se com sua grandeza numérica. Já pastor da Betesda eu me tornava, de novo, um estorvo. Os processos que mantinham o povo preso ao espírito de boiada me agrediam. Enquanto denunciava o anacronismo assembleiano eu me indispunha. A estrutura amordaçava e eu me via inibido em meu senso crítico. A geração de pastores que ascendia se contentava em ficar quieta. Balançava a cabeça em aprovação aos desmandos dos encastelados no poder. Mais uma vez, eu me encontrava numa sinuca. De novo, precisei romper. Eu estava de saída da maior denominação pentecostal do Brasil. Mas, pela primeira vez, eu me sentia protegido. A querida Betesda me acompanhou.

Agora sinto necessidade de distanciar-me do Movimento Evangélico. Não tenho medo. Depois de tantas rupturas mantenho o coração sóbrio. As decepções não foram suficientes para azedar a minha alma, sequer fortes para roubar a minha fé. “Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso”.

Estou crescentemente empolgado com as verdades bíblicas que revelam Jesus de Nazaré. Aumenta a minha vontade de caminhar ao lado de gente humana que ama o próximo. Sinto-me estranhamente atraído à beleza da vida. Não cesso de procurar mentores. Estou aberto a amigos que me inspirem a alma.

Então por que uma ruptura radical? Meus movimentos visam preservar a minha alma da intolerância. Saio para não tornar-me um casmurro rabugento. Não desejo acabar um crítico que nunca celebra e jamais se encaixa onde a vida pulsa. Não me considero dono da verdade. Não carrego a palmatória do mundo. Cresce em mim a consciência de que sou imperfeito. Luto para não permitir que covardia me afaste do confronto de meus paradoxos. Não nego: sou incapaz de viver tudo o que prego – a mensagem que anuncio é muito mais excelente do que eu. A igreja que pastoreio tem enormes dificuldades. Contudo, insisto com a necessidade de rescindir com o que comumente se conhece como Movimento Evangélico.

1. Vejo-me incapaz de tolerar que o Evangelho se transforme em negócio e o nome de Deus vire marca que vende bem. Não posso aceitar, passivamente, que tentem converter os cristãos em consumidores e a igreja, em balcão de serviços religiosos. Entendo que o movimento evangélico nacional se apequenou. Não consegue vencer a tentação de lucrar como empresa. Recuso-me a continuar esmurrando as pontas de facas de uma religião que se molda à Babilônia.

2. Não consigo admirar a enorme maioria dos formadores de opinião do movimento evangélico (principalmente os que se valem da mídia). Conheço muitos de fora dos palcos e dos púlpitos. Sei de histórias horrorosas, presenciei fatos inenarráveis e testemunhei decisões execráveis. Sei que muitas eleições nas altas cupulas denominacionais acontecem com casuísmos eleitoreiros imorais. Estive na eleição para presidente de uma enorme denominação. Vi dois zeladores do Centro de Convenções aliciados com dinheiro. Os dois receberam crachá e votaram como pastores. Já ajudei em “cruzadas” evangelísticas cujo objetivo se restringiu filmar a multidão, exibir nos Estados Unidos e levantar dinheiro. O fim último era sustentar o evangelista no luxo nababesco. Sou testemunha ocular de pastores que depois de orar por gente sofrida e miserável debocharam delas, às gargalhadas. Horrorizei-me com o programa da CNN em que algumas das maiores lideranças do mundo evangélico americano apoiaram a guerra do Iraque. Naquela noite revirei na cama sem dormir. Parecia impossível acreditar que homens de Deus colocam a mão no fogo por uma política beligerante e mentirosa de bombardear outro país. Como um movimento, que se pretende portador das Boas Novas, sustenta uma guerra satânica, apoiada pela indústria do petróleo.

3. No momento em que o sal perde o sabor para nada presta senão para ser jogado fora e pisado pelos homens. Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade por priorizar a mensagem que promete prosperidade. Como conviver com uma religião que busca especializar-se na mecânica das “preces poderosas”? O que dizer de homens e mulheres que ensinam a virtude como degrau para o sucesso? Não suporto conviver em ambientes onde se geram culpa e paranoia como pretexto de ajudar as pessoas a reconhecerem a necessidade de Deus.

4. Não consigo identificar-me com o determinismo teológico que impera na maioria das igrejas evangélicas. Há um fatalismo disfarçado que enxerga cada mínimo detalhe da existência como parte da providência. Repenso as categorias teológicas que me serviam de óculos para a leitura da Bíblia. Entendo que essa mudança de lente se tornou ameaçadora. Eu, porém, preciso de lateralidade. Quero dialogar com as ciências sociais. Preciso variar meus ângulos de percepção. Não gosto de cabrestos. Patrulhamento e cenho franzido me irritam . Senti na carne a intolerância e como o ódio está atrelado ao conformismo teológico. Preciso me manter aberto à companhia de gente que molda a vida, consciente ou inconsciente, pelos valores do Reino de Deus sem medo de pensar, sonhar, sentir, rir e chorar. Desejo desfrutar (curtir) uma espiritualidade sem a canga pesada do legalismo, sem o hermético fundamentalismo, sem os dogmas estreitos dos saudosistas e sem a estupidez dos que não dialogam sem rotular.

Não, não abandonarei a vocação de pastor. Não negligenciarei a comunidade onde sirvo. Quero apenas experimentar a liberdade prometida nos Evangelhos. Posso ainda não saber para onde vou, mas estou certo dos caminhos por onde não devo seguir.

Soli Deo Gloria 
Pastor EDUARDO SILVA


Veja o posicionamento de um grande amigo, Pr Elcio Nunes, de Houston-Texas, com quem tive a honra de trabalhar por um ano, em 2003, e o posicionamento deste blog



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TENHO ACOMPANHADO POR ANOS A TRAJETORIA DO PASTOR RICARDO GONDIM QUE SEMPRE FOI UM EXCELENTE EXPOSITOR DA PALAVRA DE DEUS E ATE ONDE SEI UM HOMEM ZELOSO PELAS COISAS DE DEUS. SEI TAMBEM QUE TEM ORIGEM EM UMA FAMILIA DE CLASSE MEDIA ALTA DE FORTALEZA E QUE NA SUA JUVENTUDE FOI LEVADO PELOS MOVIMENTOS RADICAIS MARXISTAS, SOCIALISTAS E COMUNISTAS E QUE LEVAVAM NAQUELA EPOCA MAIS QUE NADA AOS JOVENS DAS CLASSES MEDIAS ALTAS A SE TORNAREM TOTALMENTE RADICAIS QUANTO AO QUE PENSAVAM E DE QUE ESTAVAM TOTALMENTE CERTOS QUANTO AS DEMAIS FILOSOFIAS POLITICAS, FILOSOFICAS E SOCIAIS. ELE RICARDO VEIO PARA O NOSSO MEIO ATRAVES DO NOVO NASCIMENTO E ISSO NAO DESCUTIMOS SO  ACHO QUE ELE NAO  SE DESFEZ DO SEU MUNDO RADICAL DE ACHAR QUE TUDO E COMO ELE PENSA QUE DEVE SER. CAMINHOU POR MUITO TEMPO EM NOSSO MEIO E FOI DE GRANDE BENCAO AINDA QUE EM SUAS MENSAGENS E PALESTRAS PODIAMOS NOTAR UM POUCO DE ARROGANCIA E ORGULHO NO QUE FALAVA E ISSO EU SEMPRE VI COMO UM PERIGO. A SUA TOMADA DE DECISAO PARA NOS NAO E BOA E PORQUE NAO DIZER TRISTE. O TALENTO EXPERIENCIA CRISTA DELE E NECESSARIO EM NOSSO MEIO AINDA QUE NAO  INDISPENSAVEL. FICO PENSANDO SE O APOSTOLO PAULO TIVESSE TOMADO ESSE MESMO CAMINHO QUE HOJE TOMA O PASTOR RICARDO GONDIM OU SEJA DE AFASTAR-SE DO MOVIMENTO VIVO DO CRISTIANISMO NO PRIMEIRO SECULO ESTARIAMOS HOJE BEM SOFRIDOS DE UMA DOUTRINA SOLIDA COMO A QUE TEMOS NA IGREJA EVANGELICA ATRAVES DE SUAS CARTAS PAULINAS. FEZ TRES OU QUATRO VIAGENS MISSIONARIAS COMO DIZEM MUITOS EM CADA UMA DELAS VIU COISAS DESABONADORAS QUE O INTRISTECERAM POREM NAO O DESANIMARAM. VIU LOBOS EM NOSSO MEIO, GANANCIOSOS QUE FAZIAM DO REBANHO DO SENHOR JESUS MERCADORIA COMO DISSE ELE MESMO A SEU DISCIPULO TIMOTEO, SOFREU PERSEGUICAO DENTRO DA PROPRIA IGREJA E FINALMENTE ABONDONO DOS PROPRIOS LIDERES QUE ELE MESMO FORJOU COM SUAS MAOS BASTAR QUE VOCE LEIA UM POUCO II TIMOTEO 4. 9-18. CHEGA ATE A NOS DA UMA IMPRESSAO DE UM FINAL DE MINISTERIO FRACASSADO POREM NOS ENCANTA QUANDO NOS DISSE NO VERSICULO 17 - " POREM O SENHOR ESTEVE AO MEU LADO E ME DEU FORCAS PARA QUE POR MIM SE LEVARA A CABO A  PREGACAO DO EVANGELHO E QUE LHE OUVIRA TODOS OS PAGAOS. ELE SIMPLESMENTE NAO DESISTIU. JESUS FOI O NOSSO EXEMPLO MAIOR NESSA AREA ELE FOI FIRME ATE A CRUZ POR ISSO RESSUSCITOU E HOJE AINDA QUE A IGREJA APRESENTE MUITOS PROBLEMAS ELA SEGUE EM VITORIA NAO IMPORTA COMO SE COMPORTA SEUS SEGUIDORES O ESPIRITO SANTO ESTA ENTRE NOS E EM NOS PARA APERFEICOAR A OBRA QUE CRISTO UM DIA COMECOU. O PR. RICARDO DEVE ESTA CANSADO DECEPCIONADO COM ALGUNS LIDERES E ISSO QUER QUEIRAMOS OU NAO NO PASSADO HOJE E AMANHA ATE QUE CRISTO VENHA SEMPRE VAI ACONTECER. O QUE NOS FAZ GIGANTES PARA CONTINUARMOS E O QUE JESUS DISSE AO APOSTOLO PEDRO. " SOBRE ESTA PEDRA EDIFICAREI MINHA IGREJA E AS PORTAS DO INFERNO NAO PREVALECERAO SOBRE ELA.  I DE CORINTIOS 3 - 12 - 16 PAULO NOS MOSTRA OS DIVERSOS TIPOS DE FUNDAMENTOS SOBRE OS QUAIS CADA UM CONSTROI SUA OBRA . SO  QUE OS VERSICULOS 14 E 15 SAO DETERMINANTES QUANTO A RECOMPENSA NO FINAL DE UMA OBRA. DEVE ESTA EDIFICADA SOBRE O FUNDAMENTO PRINCIPAL QUE E CRISTO JESUS DE OUTRA FORMA ESSA OBRA NAO SERA RECEBIDA POR DEUS. FINALMENTE O QUE POSSO FAZER COMO  CREIO QUE E O MESMO QUE VOCE PODE - ORAR PELO NOSSO QUERIDO PASTOR  RICARDO GONDIM PARA QUE O PAI DAS LUZES O NOSSO DEUS O TOQUE DE MANEIRA CLARA LHE DANDO A DEVIDA DIRECAO QUE DEVE REALMENTE TOMAR.  ISOLAR-SE NAO E O CAMINHO EXCELENTE - TEMOS QUE LUTAR PARA FAZER DIFERENCA AINDA QUE PARECA QUE ESTAMOS AGREGANDO EM TODO NOSSO MINISTERIO APENAS UM GRAOZINHO DE AREIA. SE E UM GRAOZINHO PURO E VERDADEIRO PARA DEUS E O QUE VALE. LEVANTE A CABECA HOMEM DE DEUS E NOS DE A MAO PARA SEGUIRMOS ADIANTE. LEMBRE-SE: SATANAS SABE DE SUA SENTENCA FINAL E NEM POR ISSO DESISTE - ELE TEM ESSA QUALIDADE INERENTE EM SEU SER - ELE SATANAS E PERSISTENTE AINDA QUE SAIBA QUE TERMINARA EM DERROTA - VOCE NAO A GLORIA E GRACA DEUS SAO AS COROAS QUE O ESPERAM DO OUTRO LADO DO RIO.

PR. ELCIO NUNES
HOUSTON - TEXAS.
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Queridos !

As posições do Pr Ricardo Gondim são conhecidas de todos nós. As vezes um tanto radicais, sim. Seu histórico o referenda como um homem de Deus. Não consigo vê-lo diferente. Sua decepção com o sistema religioso falido, podre e altamente comprometedor, provavelmente produziu nele toda revolta, que resultou nessa difícil tomada de posição.

Entendo que o apóstolo Paulo vivendo em nossos dias, teria muitas dificuldades, como teve em seu tempo e não deixou barato. Pegava pesado. A diferença de Paulo para nós, é que nós somos nós, e Paulo era Paulo. Cada pessoa reage dentro de um conjunto de fatores que o influenciam.

Sinceramente, a igreja do nosso tempo - entenda-se os grande lideres com raríssimas exceções, estão muito, muito distantes do centro da vontade de Deus. Homens vaidosos, truculentos, arrogantes, prepotentes, acima do bem e do mal, não dados ao amor, iracundos, acobertadores de pecados de familiares, parentes e aliados, capazes de qualquer coisa, manobras e maracutaias para se manter no poder, faltam adjetivos. Está cheio deles por ai.

Ora, negar que isto existe é viver noutro planeta. Alguns convivem com isto como se isto não existisse, outros, não conseguem, e rompem com este sujo sistema, que de evangelho não tem nada, absolutamente não tem nada, é uma farsa, uma mentira.

Então, julgar o Pr Ricardo Gondim eu não tenho como. Devo apenas respeitar o seu posicionamento e continuar orando por ele e pela igreja do Senhor, a maior vítima desses lobos devoradores que estão arruinando a vida de muitos


Pra mim o Pr Riocardo não muda em nada. Foi autêntico. Melhor que muitos hipócritias que permanecem em nosso meio como grandes aproveitadores e oportunistas de plantão.

Pr EDUARDO SILVA
AD Ebenézer em Petrolina-Pe