É notório e sabido que grandes homens de Deus há em nosso meio,
gente séria, porém, não se pode negar que existem também, por mais ilógico que
pareça ou não se queira admitir, homens de conduta cristã duvidosa, aproveitadores da simplicidade, pureza
e desinformação de muitos, espertalhões, ladrões da boa fé do povo
de Deus, lobos disfarçados de pastores, peritos na arte de enganar, disfarçar, dotados
de boa verbalização e oratória, experts em mentira, simulação, dissimulação, e encenação
teatral, tudo em nome de Deus, e de um evangelho nos moldes de
suas conveniências.
Triste constatar que há pastores sendo investigados pelo
Ministério Público Federal e pela Policia Federal, sob suspeita de falcatruas, desvio de finalidade,
improbidade administrativa, nepotismo, formação de cartel e quadrilha em seus
benefícios, malversação do dinheiro santo, dentre outros. Nos dias atuais por
incrível que pareça, há tudo isto em nosso meio, inclusive, lideres sendo inclusive investigados pela
Operação Lava Jato.
HÁ DOIS GRUPOS DENTRO
DA IGREJA,
QUE SE MANIFESTAM
DIANTE DESSE QUADRO !
·
OS QUE ESPIRITUALIZAM TUDO - Esses, mesmo diante de claras evidencias fingem ignorar,
proteger o ilícito e quem o pratica, jogando o lixo para debaixo
do tapete, “mariolatrando” quem lhes
é interessante, seu ídolo de barro empalitosado, alguns por
serem beneficiários de suas benesses, outros por terem amigos, familiares ou
parentes dependentes desse espúrio sistema, gente sem nenhum escrúpulo, temor a
Deus e respeito a obra de Deus.
A igreja do Senhor não carrega sobre si nenhum julgo, pois, vive a plenitude da liberdade
que o filho nos deu. Espera-se que o pastor seja aquele que cuida, orienta, alimenta
e conduz o rebanho com amor, responsabilidade, respeito e entrega total, sem se
achar dono dele, nem senhor de ninguém. Um violento espírito de tirania tem se
apossado de alguns que pisam, maltratam, perseguem, debocham, retaliam e
humilham as ovelhas do Senhor, esquecendo-se que foram compradas com o precioso
sangue de Jesus.
·
OS QUE LUTAM PELA INTEGRIDADE
DA IGREJA DO SENHOR - Esses defendem
o que é de Deus desses vilipendiadores travestidos de falsa santidade.
Esse grupo tem postura, voz, atitude e coragem. São
os profetas Elias de hoje, sem medo das ameaças de "nenhum Jezabel”. Acovardar-se e calar diante de graves denuncias e escândalos, não é papel de
quem serve a Deus, considerando que a igreja do Senhor não é covil de embusteiros.
Esse diferencial poucos priorizam. Há homens ditos cristãos que não pensam duas
vezes em se dá bem, ainda que para isto entrem por caminhos tortuosos.
O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e alguns se embriagam com a zona
de conforto, o apogeu do poder, a tentação dos holofotes, os abraços e aplausos, a reverencia que
beira o endeusamento, tudo que fomenta o perigoso raio que o glamour produz, e
nesse insensível patamar maligno, cometem todo tipo de abominação ao Senhor. Há muitos transitando essa arriscada via.
Oportuno ressaltar que os escândalos são de responsabilidade
exclusiva de quem dá causa a eles. Quem apenas comenta um erro ou pecado, não se
torna cúmplice dele por isto. Silenciar e
calar é proteger quem o pratica, sendo omisso e conivente. O
mundo cibernético de hoje deixa tudo à vista de todos, de modo que roubar, agir
com improbidade administrativa, ser grosseiro com o rebanho, gerir mal o
dinheiro santo, dentre outros, não há como esconder das milhares de lentes smartfonianas,
presentes em todo lugar, ávidas por um clic histórico. O mundo é
outro, mudou, e na igreja do Senhor não é diferente, sem contar que o dom de
discernimento de espíritos tem sido distribuído à igreja, apesar de em
muitos lugares, proibir-se
a voz profética de Deus usando alguém.
Respeito quem tem posição divergente, mas defendo quem denuncia o erro. Calar não faz o
que é notório esconder-se. Denúncia com responsabilidade fortalece o evangelho,
faz o mundo entender que o errado não tem respaldo em nosso meio, o que dá
credibilidade ao evangelho do Senhor. Quem for inocente e estiver sob acusações,
que prove não ter culpa nenhuma, e faça valer seus direitos, caso tenha sido injustamente
acusado. Não sejamos cegos religiosos, fanáticos, seguidores de
homens que julgamos semi deuses, quase perfeitos. Entre denunciar e acomodar, defendo que se
denuncie, principalmente em se tratando da noiva de Cristo, que não deve
ser objeto do capricho e da vaidade de ninguém. Vigiemos, oremos,
mas denunciemos o mal, até que ele seja extirpado do nosso meio, caso ele exista.
PASTOR EDUARDO SILVA